quarta-feira, setembro 08, 2004

Essa praga moderna

Queridas, amores da minha vida, o tempo mudou. Os homens não são mais monstros, as mulheres nem são mais fadas. Essa aberração “Sex and the City” que virou a vida de vocês não vale quase nada. É só um passo além daquela conversa Júlia-Sabrina-Bianca repetida vinte anos atrás. A diferença é que ninguém àquela época dava valor para essa moral do “ah, eu quero meu espaço”. Os superproblemas cansaram. As revistas femininas agora tratam de algo que vai além da mãe-exemplo. Ainda bem. Mas para cada Antonio Pizzonia (macho coleira de damas) existe uma Fernanda Young vomitando regras feministas. É uma pena que essas mulheres tenham coisas interessantes para falar para elas, apenas. Quando é que o mundinho vai ser um pouco maior, cheio de espaço para entra-e-sai, com homens, crianças, amigos (gays ou não)? Até quando esse radicalismo estéril de um feminismo sem sentido vai existir? Queridas, esqueçam de rasgar o sutiã (é até mais sexy vesti-los). Botem fogo nos seus livros que ensinam sexismo às avessas. E olhem para gente como algo além de um macho de supermercado.

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