terça-feira, abril 11, 2006

Alice

Eu te odeio tanto, Alice, porque você não passa de uma mulher medíocre. O que enerva não é tanto o que te levou a falhar, mas a existência da falha em si. Mulher medíocre: chance perdida, fogo de artifício gorado que emite apenas um som surdo. É quase inverno, Alice, e você ainda nem deu flor; o teu fruto não te basta. Você tem medo, Alice, podendo ser maior que a vida.

Você desiste de você fácil demais.

Nenhum comentário: