nunca vou esquecer da sua voz doce naquela esquina.
nem das promessas silenciosas delicadas em alguma noite, alguma rede, alguma praia deserta.
inspirado hã? vai lendo então...
...a gente numa casinha.
sofás, almofadas, plantinhas...
danças de começo de noite e você me dizendo:
- você tem uma namorada zen.
te puxo, você baixa a cabeça com vergonha...
sussurro que te quero enquanto você vem deitando seu olfato na minha esquina mais doce...
- te amo...
- ...sempre.
e a gente completa as frases como tinha que ser.
eita.
quer mais?
fica claro que eu devo calar. e não só pela indisposição.
se for tudo isso aí que dizem eu prefiro dispensar ajuda e ficar com a minha velha conhecida maneira de lidar com a vida.
aprende-se mesmo um pouquinho todo dia e eu não sou besta de descartar nada então me fala, com tanto amor cabendo no meu peito, com tanta vontade de ser uma pessoa melhor devo acreditar que a preguiça alheia comigo é mero acaso?
já vi que era descaso mesmo.
mais? pera que eu vou colocar mais roupa na máquina...
às vezes é só um dia amanhecer frio para perceber que as coisas estão diferentes.
ou ver que não são daquele jeito que você imagina e defende.
dá um certo embrulho na barriga porque o tempo passa passa passa o tempo.
e tem tantas coisas ainda fora do lugar e tem tantos lugares que você ainda nem sabe para quê servem.
poise, agora vou sair pra jantar que ninguém é de ferro. e eu conto como foi o jantar. é claro, se ele for bom. ou não.
segunda-feira, novembro 20, 2006
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